sábado, 30 de junho de 2007


Tenho visto um número satisfatório de filmes atualmente (mas ainda menos do que eu gostaria), películas de estilos, nacionalidades e épocas diferentes, e pra minha enorme alegria, a maioria deles têm agradado.

Entre bons filmes que vi recentemente posso citar Edukators, Sindicato de Ladrões e até mesmo (pasmem) Somos Maeshall.

De acordo com essa fase filmomaníaca (não digo cinéfila por poder parecer impáfia) resolvi imprimir na tela do computador uma modesta lista de onze filmes que tornaram minha vida mais agradável (afinal toda seleção que se preze joga com 11 e não 10). Não afirmo com essa lista que os filmes aqui escritos são os melhores e mais importantes da história do cinema. Talvez alguns possam parecer até meio bobinhos, mas são filmes que não esqueço e faço questão de recomendar.


1. O Poderoso Chefão (drama?) - Toda a trilogia para considerarmos a obra completa.

2. O Show de Truman (drama) - Primeira não comédia de Jim Carrey. Sensacional!!!

3. O Que É Isso Companheiro? (drama) - Filme sobre o sequestro do embaixador americano, realizado pelo MR8, no Brasil no período da ditadura.

4. Matrix (ficção científica) - Mesmo critério do Poderoso Chefão. Toda a trilogia.

5. Nascido Para Matar (guerra) - Obra prima sobre o Vietnã segundo o olhar de S. Kubrick.

6. Arquitetura da Destruição (documentário) - Análise genial sobre a estética nazista.

7. Vanilla Sky (drama/ficção) - Ótima adaptação de um filme espanhol nem tão bom assim, chamado Abra los Ojos.

8. Em Busca da Terra do Nunca (drama) - Ótima abordagem sobre a história de Peter Pan.

9. Jesus Cristo Superstar (musical) - Do musical homônimo da dupla genial Andrew Lloyd Webber e Tim Rice.

10. Alta Fidelidade (comédia) - Filme de diálogos e influências do Rock.

11. A Hard Day's Night (musical/comédia) - Não podia faltar Beatles.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Democracia? Não obrigado. Um pouquinho de ação direta por favor.


Ao ligarmos a TV é comum que nos deparemos com as mais diversas figuras enchendo o peito em manifestações apaixonadas em nome do conceito e da prática da democracia, ainda mais hoje, em época de não renovação da concessão da RCTV na Venezuela (o que difere de fechamento como divulgou a mídia rançosa e direitista brasileira). Pessoalmente acredito que aquele que defende tal maneira de concepção ideológica de organização política do Estado o faz ou por falta de informação, ou por ingenuidade ou mesmo por má intenção. A palavra de ordem do democrata, seu brasão, é a liberdade. Para o democrata, ser democrata (assim repetitivo mesmo) é ser livre rspeitando a liberade do outro. Afirmam esses paladinos da moral liberal que, somente um Estado democrático de direito pode assegurar a proteção das diversas liberdades individuais, podendo todos gozarem das mesmas oportunidades. Baseiam esse argumento na idéia de que todos podem representar ou serem representados, e que não existe manifestação mais linda, pura e igualitária que um pleito eleitoral, onde o voto do mais pobre tem o mesmo valor e peso que o voto do mais rico. Percebamos a riqueza simbólica desse discurso. Ora... Sinceramente? Esse discurso além de arrepios, me provoca náuseas. Alguém aí realmente acredita nessa parada toda? Afinal, nenhuma frente ideológica serviu melhor a um pequeno grupo de privilegiados quanto o discurso do Estado democrático de direito. Nenhum outro discurso manteve o cabresto mais apertado na cabeça de uma maioria marginalizada e usurpada. Todo esse arcabouço teórico liberal que justifica a prática democrática, caiu feito uma luva aos interesses desse grupo privilegiado que se traveste com um manto de liberdade para que aos olhos da massa assemelhem-se a imagem de o que é ser livre. Pura ilusão de ótica. Enquanto nós compramos em prestações os produtos que nos são oferecidos nas mais vibrantes cores, compramos também a idéia de que somos todos iguais e temos todos os mesmos direitos e chances, possibilitando então, que por fim vivamos em uma democracia. Sabem o que a democracia significa pra mim? Sabem como eu a percebo? - Como uma caverna de Platão. Uma Matrix. Um mundo que colocaram diante de nossos olhos para que não enxerguemos a realidade. A de que somos todos prisioneiros de uma Alcatraz ideológica e cerebral. Nos é vendida a ilusão de que as escolhas são feitas por nós, quando na verdade elas já foram feitas por outros. E qual o nosso papel então nesse processo? - O de justificar. Legitimar. No Estado democrático de direito nosso papel é apenas o de assinar em baixo dessas escolhas. Convencem-nos que numa eleição somos nós quem escolhemos. Dou a vocês minha palavra que isso é das mentiras uma das mais sujas e deslavadas. É público e notório que nossos representantes no Legislativo e Executivo são colocados lá através de lobbies, campanhas milionárias bancadas pelos mais diversos tipos de empresas e grupos de interesse. Todos eles agarrados com unhas e dentes no propósito de eternizarem esse sistema que deixou o pai de seus pais ricos. Ao votarmos, estamos assumindo uma responsabilidade que não é nossa. A responsabilidade de desmandos cometidos em nome do povo, sob a desculpa, de ser nossa a culpa, dos pobres brasileiros sem acesso a educação que não sabem votar ou trocam seu voto por materiais de construção. Mas o cenário já foi produzido de forma premeditada para que funcionasse assim. E é exatamente dessa forma que esse discurso se manifesta numa imprensa podre e vicada como a nossa e a da grande maioria dos países que se camuflam sob a bandeira da democracia. Essa é a própria Matrix da qual falava, não existe escolha, não faz diferença quem será eleito, o sistema existe e a máquina funciona tal qual foi feita para funcionar.

Viva a Ação Direta!!! A forma mais legítima de manifestação e participação política libertária. Não escolha. Aja. Faça você mesmo.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Remington 25


Estréia


Sim!!!
Eu tenho uma Remington 25. Para aqueles que cresceram datilografando no silêncio irritante de um teclado de computador e não fazem idéia de o que isso possa significar, eu explico:
- Uma Remington 25 é um modelo de máquina de escrever com capa e que pode ser carregada de um lado para o outro tal qual uma maleta. A minha é marrom e com uma capa bege desbotada. Mais bonita, só se fosse vermelha.
A menina que atende pelo nome de Luisa, ou pela alcunha de minha pequena, foi quem me presenteou com esse objeto de tamanho romantismo e utilidade e, desde que o recebi em minhas mãos no último dia 12, a vontade de escrever, que por tanto ficou em período de estiva,voltou a manifestar-se nesse que aqui se expressa.
Para tanto, resolvi inaugurar esse espaço virtual (por que não chamar de espaço?), como um mundo onde possamos discutir cultura.
Os que conhecem a mim e ao meu trabalho sabem o motivo para que esse blog tenha recebido esse título. E é pelo mesmo motivo que a periodicidade dos textos aqui publicados atenderão pelo espaço de uma semana, sempre tendo textos postados às sextas ou aos sábados, quiçá em ambos.
Como meu horário de trabalho já está acabando (afinal já são 0405 e o movimento no bar foi fraco hoje) por hoje isso é tudo que tenho para escrever. Na verdade meus dedos coçam por vontade de mais, mas minhas pápebras semicerradas indicam que é hora de partir. Fica aqui a promessa de em um outro momento presentear aos leitores desse blog boas fotos, bons links, boas matérias e boas discussões.
Eis aqui uma humilde apresentação que pode sim ser chamada de estréia.
Buenas.